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Pricesas Sandri e Floriani

Este ano o Município de Palmeira comemora 27 anos e as festividades contam com as princesas Larissa Sandri e Natália Floriani.  A cidade de Palmeiras se localiza no Planalto Catarinense, entre Lages e a cidade de Rio dos Cedros, onde chegaram os primeiros imigrantes das familias Floriani e Sandri em Santa Cataria. No início dos anos 1900, alguns descendentes dos primeiros imigrantes sugiram a Serra do Mar e se instalaram em Rio do Sul e Pouso Redondo, avancaram ao noroeste para Timbó e, no sintido sudoeste foram para Lages. Na época o Otacílio Costa e Palmeira faziam parte do território do município de Lages. Palmeira é um município pequeno mas que recentemente teve um forte crecimento econômico, impulsionado pela produção de madeira, agropecuária e mineração. Parabéns para as meninas que venceram o concurso!  Veja mais : https://palmeira.sc.gov.br/noticia-737238/
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Sr. Floriani, o mistério de Arsène Lupin na Sicília

Há quase 10 anos eu busco resposta para um mistério. No final do século 1800 foi roubado uma joia preciosa que pertenceu a Rainha Maria Antonieta. O Colar da Rainha sumiu da mansão do conde Dreux-Soubise. O crime foi desvendado muitos anos depois por um cavalheiro chamado Floriani. Eu publiquei uma nota no blog:   Floriani desvenda roubo em 1906 , afinal, quem era esse Floriani? O pequeno texto rendeu boas risadas. Pois "O colar da rainha" não passa de uma ficção, publicado na revista "Je sais tout", n° 15, em 15 de abril de 1906, sob o título: La Vie extraordinaire d'Arsène Lupin: Le Collier de la reine, é a quinta das nove histórias da coletânea “Arsène Lupin, Ladão de Casaca”. Pouca gente conhecia as histórias de Arsène Lupin até assistir a produção da Netflix, estrelado por Omar Sy, que interpreta o ladrão  Assane Diop  que é fã do Lupin (eu sou fã do Omar Sy). Difícil parar de ler depois de começar ( aqui ), inicie na página 54 se for um Floriani apressado.

Cadu Floriani: I never got to say goodbye

Quando soube que a irmã do Cadu, Eliana Floriani, havia sido levada pelo COVID, não soube bem o que lhe dizer. Certamente um "sinto muito" não bastava. No dia que seria o aniversário dela, 26 de junho, ele nos enviou essa mensagem e o vídeo à seguir: "Hoje minha querida irmã faria 48 anos... Perdemos ela no dia 20 de dezembro em decorrência da Covid-19. Numa tarde de janeiro, de forma misteriosa essa música chegou como sugestão em minha playlist e a letra não saiu da minha cabeça, então resolvi homenageá-la no dia de seu aniversário. Estendo minha homenagem a todas as vítimas de Covid-19, como também, familiares que perderam seus entes queridos de forma inesperada, assim como eu. Brilha minha irmã, aí no céu. Beijos e te amo". É de chorar vendo ele no estúdio, concentrado, na bateria como esperamos tocar a vida, não é cena de filme, não é um ator que interpreta. É um artista dando seu máximo para expor o que  ele mesmo sente. Sabemos que é dor de verdad

Floriani é premiada por curta metragem na Europa

O curta metragem “Por tudo o que devemos parar”, produzido por Cintya Floriani, nos faz refletir sobre a dificuldade dos tempos atuais. Somos resultado da junção de povos exilados, fugidos ou raptados. Num mundo cada vez mais globalizado, para onde podemos fugir?  "Nós somos todos filhos e filhas do exílio. Meu Português, que é o seu Português, é também um exílio. Nossas famílias foram para o exílio, minha bisavó que teve filhos com um indígena e filho casou com africano, a filha casou com um exilado da Alemanha cuja filha casou com um exilado da Itália…" Cintya Floriani Hartmann nasceu em Cascavel, é jornalista, possui duas especializações (uma obtida na USP e outra em Madri, na Espanha), e atualmente é doutoranda na Universidade de Lisboa. É uma expert quando o assunto é idas e vindas, possui nacionalidades brasileira e espanhola e, recentemente fez o caminho inverso, voltou à Europa e buscou exílio em Portugal, na península Ibérica. Como diz: "Después volvimos a la pe

Um Churrasco em Família na Argentina

Já havíamos percorrido 2800 km de Lages até Mendoza e retornaríamos por Buenos Aires, no caminho havia uma parada obrigatória: a simpática cidade de Río Cuarto, província de Córdoba. É muito parecida com Lages, tem cerca de 160 mil habitantes e está 200 km distante da capital do estado e, no meio do século passado, teve um cidadão como presidente da república. Mas Rio Cuarto está localizada às margens de um grande rio que lhe empresta o nome, as temperaturas são mais baixas. Na região oeste do Pampa Húmeda as médias mínimas no inverno são de apenas 4º C.  Chegamos em San Luis na segunda-feira, 6 de agosto de 2018, nos instalamos em um excelente hotel no centro histórico da cidade e com bastante frio rumamos à casa da família de Jorge David Floriani Reyes.  "Tutti insieme!" Da direita para a esquerda: Fernanda, Salesiano, Isabela, Aline, Guilherme, Jorge, Emilia, Alejandra e Daniel. Um casal que revelou um conhecimento muito grande da cultura e história argentin

Já leu a revista "Terra Trentina"?

É do norte da Itália que vieram a maior parte dos Floriani que migraram para o Brasil, Argentina e EUA. A revista "Terra Trentina" é uma publicação deliciosa sobre a região de Trento, leitura imperdível para saber mais ou matar a saudade. Neste site a revista pode ser lida de graça: https://pt.calameo.com/search#search-terra%20trentina/books

Província Autônoma de Trento: autônoma?

Para entender a história da autonomia da província de Trento, e da vizinha "Regione autonoma Trentino Alto Adige", recomendo a Edição especial da Revista il Trentino, de abril de 2009: https://pt.calameo.com/read/000195356be01b74cf6db